08 abril, 2008

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Assédio moral no trabalho gera desmotivação, medo e afeta produtividade; saiba como agir


Diminuição da produtividade, desmotivação, falta de interesse e medo podem ser resultado de humilhações repetitivas e outras condutas abusivas sofridas no ambiente de trabalho. Se esse é o seu caso, tome cuidado, pois você pode estar sendo vítima de assédio moral.
Fato é que nem sempre o assédio fica claro, pois não é apenas uma agressão verbal ou uma ameaça que vai caracterizá-lo e, muitas vezes, o trabalhador tem medo de fazer acusações com medo de ser prejudicado.
“O assédio se caracteriza pela conduta repetitiva, insistente, persistente e, em especial, por existir, da parte do assediador, a intenção de prejudicar a vítima”, explica Edina Bom Sucesso, autora do livro “Até quando? Tortura psicológica e assédio moral no trabalho” (Ed. Qualitymark).
O assédio pode partir de um chefe contra um subordinado, de um colega contra outro colega de trabalho e até de subordinado contra um superior, quando um antigo colega é promovido a chefe sem que o grupo tenha sido consultado. O grupo pode agir contra ele, assediando-o moralmente.

Gravidade do assédio

De acordo com a psicóloga Edina Bom Sucesso, a gravidade do assédio é medida nas consequências à saúde da vítima, e não na forma de agir do agressor. Independentemente do que ele faça - seja um xingamento repetitivo ou tentativas de prejudicar a carreira - o resultado na vida do trabalhador é o que torna o assédio mais brando ou grave. Veja exemplos:
Brando: Um homem chega à empresa e vai ganhando destaque. O chefe se sente ameaçado e passa a impor-lhe metas praticamente impossíveis de serem atingidas. Durante alguns meses, esse homem é forçado a alcançar essas metas e, sem conseguir, acaba tendo insônia. Recorre ao RH e é aconselhado a falar com o superior. Ele acata, mas o chefe, com o passar do tempo, volta a pegar pesado. Por fim, o rapaz deixa a empresa.
Grave: O chefe começa a assediar uma funcionária muito talentosa. Critica a qualidade do trabalho dela em público, tentando diminuir o seu talento. Depois de ser muito criticada em público, a trabalhadora passa a achar que o problema é ela, que não tem mais a mesma competência e entra em processo depressivo muito sério, a ponto de precisar de um tratamento psiquiátrico. Até que ela, sem mais forças, deixa o emprego, sem recorrer à Justiça.
Esse caso, segundo Edina Bom Sucesso, é considerado grave porque, além de a trabalhadora ficar muito doente, ela não vai atrás de seus direitos. “Ela paga a conta sozinha e isso é muito sério”, diz a psicóloga.

Como agir em caso de assédio


Fale com o assediador
O primeiro passo para resolver uma situação de assédio moral é ter uma conversa franca com o suposto assediador. Ele pode não estar percebendo o assédio que pratica ou mesmo nem estar praticando o assédio, num possível caso de equivocada percepção por parte de quem o acusa.

“Às vezes, o outro não tem consciência da sua influência sobre o funcionário e, quando ultrapassa o limite, tem que ser mostrado isso a ele”, diz Luiz Edmundo Rosa, diretor de educação da ABRH-Nacional.

No caso de assediador ser um colega de trabalho, também o primeiro a fazer é procurar o respectivo chefe. Mas a psicóloga Maria do Carmo Célico, especializada em assédio moral no trabalho, alerta para a reação que o chefe pode ter.

“Já houve casos em que a pessoa procurou o chefe e ele disse que ela estava louca, não aceitava mudanças e precisava rever seus conceitos”, diz Maria do Carmo.

Sutileza é o disfarce

De acordo com Luiz Edmundo Rosa, diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional), alguns chefes são muito sutis, até tratam bem o trabalhador, mas no fundo atuam para desestimulá-lo e fazê-lo pedir demissão.
Da mesma forma há trabalhadores que, em razão de seu grau de sensibilidade, podem se sentir alvo de assédio o tempo todo porque não conseguem lidar com medidas um pouco mais rígidas por parte do chefe – medidas nem sempre caracterizadas como assédio.
Há casos em que o assédio é evidente. Exemplo: quando o funcionário é chamado de “burro”, “incompetente”, “ignorante”. Mas Rosa esclarece que o assédio também pode ocorrer de forma não verbal quando o chefe começa a não delegar tarefas ao funcionário com o intuito de isolá-lo.

 

Foto 5 de 7 - O Diabo Veste Prada - O que era para ser um sonho, tornou-se pesadelo quando Andy Sachs (Anne Hathaway) foi contratada como auxiliar do ícone da moda Miranda Priestly (Meryl Streep). Durona e exigente, Miranda humilhava a nova funcionária em frente à equipe.

Fonte:

Luciana Quierati
Do UOL, em São Paulo

07 abril, 2008

De que lado nós estamos?

"Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (João 15:5).
Todo final de semana, sem faltar um sequer, um homem já bem idoso, era visto caminhando em direção à igreja. Todos no quarteirão sabiam que ele era completamente surdo, incapaz de ouvir uma única palavra dos hinos cantados, do coral ou do sermão. Um vizinho, cínico, escreveu-lhe uma nota: "Porque você perde seu tempo indo à igreja no fim de semana senão pode ouvir uma palavra sequer?" O homem respondeu: "Porque eu quero que meus vizinhos saibam de que lado eu estou." De que lado nós estamos? Do lado da conveniência, para garantir a presença de alguns amigos, para nos ajustar ao ambiente comum do trabalho, para não nos afastar do caminho que julgamos ser mais propício aos interesses pessoais? De que lado nós estamos? Do lado dos enganadores, que disfarçam suas atitudes, procurando agradar a "gregos e troianos"? Do lado da falsidade, achando que com um certo jeitinho poderemos tirar proveito de várias situações? Do lado da hipocrisia, crendo que Deus não perceberá nossas artimanhas? Quando escolhemos estar no lado do Senhor, precisamos viver de modo a glorificar e engrandecer o nome de Jesus. Precisamos brilhar intensamente mesmo quando o ambiente está envolto em trevas. Devemos apresentar os frutos do Espírito seja qual for a circunstância. Devemos transmitir a alegria característica daqueles que caminham na presença de Deus.
De que lado nós estamos? Do lado dos cristãos que envergonham ao Salvador ou do lado dos que enchem Seu coração de regozijo? Do lado dos cristãos que só lembram de Cristo no culto do final de semana ou dos que testificam Seu amor vinte e quatro horas por dia? Do lado dos cristãos que murmuram diante do primeiro sinal de crise ou dos que sempre dão glórias ao Senhor por entenderem que "todas as coisas contribuem para o bem dos que O amam?"
De que lado você está?