30 dezembro, 2012

"Estamos na era de ouro da engenharia"


Carl Bass, CEO da Autodesk - O homem do AutoCAD ...

O americano Carl Bass, CEO da Autodesk, multinacional especializada em tecnologia 3D, dona de um faturamento anual de US$ 2,2 bilhões, vê a engenharia como a ferramenta que possibilita o avanço da sociedade.

Responsável pelo software de design mais utilizado no mundo, o AutoCad, Bass também acredita que essa área esteja passando por uma revolução digital, que vai transformar não somente o mundo em que vivemos, mas também a maneira como as empresas fazem negócios. Impulsionada pelo rápido desenvolvimento da computação, e a consequente redução de custos dos recursos disponíveis, a chamada engenharia digital vai permitir que pessoas comuns, sem conhecimento nenhum dos princípios básicos de construção de prédios ou desenvolvimento de produtos, possam criar estruturas complexas e viáveis de serem produzidas. Além disso, será possível realizar obras antes inimagináveis. O executivo recebeu a DINHEIRO no escritório da Autodesk, em São Francisco, na Califórnia, e falou sobre as transformações que essa revolução digital proporciona aos setores de construção, manufatura e até no cinema. 

DINHEIRO – Qual é o futuro da engenharia?
CARL BASS – O que está mudando são as ferramentas disponíveis para a criação e o desenvolvimento de projetos de design e engenharia. Os engenheiros de hoje dispõem de ferramentas que seriam inimagináveis há dez anos. Isso acontece porque os recursos de computação avançam rapidamente e o custo chega próximo de zero. Na realidade, a capacidade de processamento disponível hoje é quase infinita. A simples ideia de poder fazer mais de uma dezena de projetos diferentes para uma mesma obra e, em questão de minutos, obter respostas sobre a força e a viabilidade de cada um deles é fantástico. Isso é o tipo de coisa que levaria anos para se fazer no passado. Acredito que, em grande parte, ignoramos essa revolução, mas ela é muito importante para a sociedade. Estamos vivendo uma espécie de era de ouro da engenharia, na qual contamos com ferramentas que nem sequer poderíamos conceber no passado. 
DINHEIRO – Com o avanço dos softwares de design e arquitetura, o sr. acredita que pessoas sem formação em engenharia poderão criar produtos e até estruturas complexas?
BASS – Ferramentas são apenas ferramentas. Um processador de texto, como o Word, não faz de ninguém um escritor. Mas, se pararmos para refletir um pouco, veremos que há um número enorme de pessoas escrevendo e publicando seus textos, atualmente. Antes, selecionávamos quem iria escrever. Hoje, todos podem publicar. É esse tipo de mudança que está acontecendo na área de engenharia e design. Hoje, existem softwares, por exemplo, que criam automaticamente um modelo em três dimensões de qualquer objeto, a partir de algumas fotos. Não é preciso saber desenhar nem uma linha reta. E com uma impressora 3D, que imprime objetos em vez de páginas de texto, podemos manufaturar qualquer coisa imediatamente. 
DINHEIRO – O sr. está dizendo que o avanço da tecnologia na área de engenharia e design está mudando não só a forma como construímos nossas casas, mas também todo o processo de criação e manufatura de produtos? 
BASS – Sim. Há uma parte da manufatura, mais focada em produtos de baixo custo, que permanece inalterada. É o tipo de indústria que existe em países como a China e o Vietnã. Mas existe outro tipo de indústria cujo modelo de negócios está sendo alterado por tecnologias como a impressão 3D e a robótica. A manufatura que conhecemos é baseada na produção em massa. Milhares de produtos padronizados de baixo custo e boa qualidade. Na manufatura digital, é possível produzir artigos de boa qualidade a um preço razoável e em quantidades baixíssimas. Até mesmo uma só unidade. Essa é a grande mudança que vai afetar, inicialmente, produtos de alto valor agregado e altamente customizáveis, como próteses médicas e peças para aviões. 
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Vista da favela da Rocinha, uma das mais conhecidas comunidades do Rio de Janeiro.
DINHEIRO – Como a tecnologia pode ajudar na gestão das cidades?
BASS – Seremos capazes de ter uma visão mais holística de como planejamos as cidades. Vamos poder, por exemplo, ver como será o tráfego de veículos antes de construir novos bairros ou grandes estruturas. Também será possível medir o consumo de energia e repensar os projetos para minimizar o impacto desse consumo. Essas são algumas das coisas que se tornam mensuráveis quando criamos modelos digitais das obras. Dessa forma, as pessoas que financiam os projetos e os governos que dão suporte a grandes empreendimentos podem entender melhor o retorno sobre esses investimentos. 
DINHEIRO – O sr. acredita que, com essa tecnologia, os gestores serão capazes de evitar erros estratégicos, que já foram cometidos no passado, em relação ao crescimento das áreas urbanas?
BASS – As ferramentas estão disponíveis. Agora, resolver os problemas políticos não é uma das capacidades da tecnologia. 
DINHEIRO – Como o sr. vê o Brasil nesse contexto de transformações?
BASS – Identifico dois acontecimentos impulsionando a adoção de tecnologias de ponta no Brasil: os eventos que vão acontecer em breve, no caso Copa do Mundo e Olimpíada, e o crescimento recente da população urbanizada, que acaba vivendo em condições precárias. O governo brasileiro está trabalhando na construção da infraestrutura que vai atender às duas questões. Outro ponto importante é que o Brasil sempre foi um grande centro industrial. E continua crescendo nesse sentido. O que ainda não vi sendo desenvolvido no País é a indústria de entretenimento e cinema. Esse é um caminho natural para os países que se desenvolvem economicamente, como aconteceu com Bollywood, na Índia. A mesma tecnologia de softwares 3D utilizada para criar grandes projetos de engenharia pode ser aplicada na indústria de cinema e televisão para fazer animações.
DINHEIRO – O sr. pode dar algum exemplo de projetos que estão sendo conduzidos no Brasil nesse sentido?
BASS – Recentemente, vi uma apresentação do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sobre um projeto para melhorar a oferta de serviços públicos para a população. É um plano muito poderoso em fase de execução na cidade. O potencial existe e cabe aos gestores das grandes metrópoles colocar em prática projetos como os do Rio. Mas ainda há o risco de serem tomadas decisões ruins. Só espero que, com as ferramentas disponíveis, a tendência seja de um número maior de acertos do que de erros. 
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Cena do filme indiano Jodhaa Akbar, do diretor Ashutosh Gowariker.
DINHEIRO – A Autodesk está apostando na computação em nuvem como uma forma de popularizar seus softwares para engenharia. Como o sr. pretende fazer isso?
BASS – A computação em nuvem oferece uma capacidade computacional muito grande, a um custo próximo do zero. Mas, para ser bem-sucedido com esse modelo, é preciso repensar o tipo de experiência que o usuário terá no ambiente online. O Google, por exemplo, tentou levar os processadores de texto para a nuvem e não teve o sucesso que esperava. Seu erro foi apenas copiar o modelo que a Microsoft criou para o Word na internet, em vez de criar um modelo diferente para algo com que todos nós estávamos confortavelmente acostumados. Nós estamos propondo um novo modelo para os softwares de engenharia e design. 
DINHEIRO – O sr. falou sobre o mercado de cinema e entretenimento. Como os softwares de engenharia estão modificando o setor?
BASS – É interessante ver como o mundo está fazendo a transição do texto para o vídeo. O consumo de vídeo sobe como um foguete. Já no caso do texto, o consumo está estável, com tendência de queda. A linguagem é o mais importante, mas o texto pode ser um recurso de uma época em que escrever era a maneira mais eficiente de comunicar. Hoje, temos as condições necessárias para gravar voz e imagem. E os softwares de modelagem em 3D abrem as portas do mundo da animação em vídeo para praticamente qualquer pessoa. O maior fenômeno de mídia nos Estados Unidos atualmente são os vídeos caseiros e a tevê sob demanda. Meus filhos já não assistem à televisão. E quando assistem, é de uma maneira diferente, na internet. É impressionante como, com um simples celular, faço um filme que, rapidamente, pode ser visto por milhões de pessoas. Isso está mudando o mundo do cinema e da televisão. 
DINHEIRO – O que vai acontecer é que a criatividade, e não o acesso a recursos financeiros e tecnológicos, vai ditar os rumos da indústria?
BASS – É exatamente o que aconteceu com os textos. Hoje todos podem publicar. Antes era preciso ser selecionado por quem tinha acesso às gráficas e aos canais de distribuição. Hoje, qualquer um pode fazer. O que vai nos diferenciar é a qualidade das ideias e do que é produzido. 
DINHEIRO – Nesse novo cenário, como o sr. avalia a competição com empresas muito maiores, como a IBM?
BASS – A competição muda com o tempo. Acredito, no entanto, que seja melhor gastar mais tempo pensando no que podemos fazer para permitir que mais pessoas produzam vídeos e contem histórias, por exemplo, do que ficar pensando nos nossos competidores. No fundo, se você fizer a coisa certa para o seu cliente, os problemas com os concorrentes se resolverão sozinhos.

Por Rodrigo CAETANO

Engenharia MECATRÔNICA...o que é?







Engenharia Mecatrônica baseia-se na integração sinergética de partes conceituais das engenharias mecânica, com a elétrica/eletrônica e controles inteligentes computadorizados (Automação/TI), nos projetos destas áreas e manufatura de produtos e processos.
O Curso de Engenharia Mecatrônica forma o aluno com habilidade para pesquisar, extrair conclusões e propor soluções para problemas de engenharia mecatrônica (elétrica, eletrônica, mecânica, automação/TI e robótica), aplicando princípios científicos e conhecimentos tecnológicos e utilizando sua capacidade de sintetizar informações e desenvolver modelos ou projetos para solução de problemas de qualquer uma dessas áreas.
O engenheiro Mecatrônico, devido as suas habilidades e visão holística adiquirida durante o curso, possui uma grande penetração nas empresas e indústrias modernas e globalizadas, podendo atuar em diversas áreas como automação e controle, nanotecnologia, sistemas robóticos, aquisição de dados, dimensionamento de dispositivos mecânicos remotos, eletrônica industrial, projetos eletricos/eletrônicos, medicina de reabilitação, etc.
Um sistema mecatrônico realiza aquisição de sinais, processamento digital e, como saída, gera forças e movimentos. Os sistemas mecânicos são estendidos e integrados com sensores, microprocessadores e controladores, podendo, assim, seguir comandos externos para realizar determinadas tarefas. Exemplos de sistemas mecatrônicos são: máquinas robóticas, robôs, manipulação e serviço; sistemas para automação de máquinas e processos; máquinas com controle digital; veículos autoguiados; máquinas ferramentas controladas por computador; máquinas robóticas para aplicações de diagnóstico e reabilitação em medicina; dispositivos robóticos para câmeras robóticas em produções de televisão e dispositivos como: câmeras eletrônicas, impressoras, máquinas de telefax, fotocopiadoras, vídeogravadores, etc.
A formação recebida habilita o engenheiro mecatrônico para atividades de concepção, implementação, utilização e manutenção de unidades de produção automatizadas ou a serem automatizadas. Os interessados pelas qualificações deste profissional são empresas de engenharia, telecomunicações, indústrias de produção de equipamentos e de programas para automação industrial e indústrias usuárias destas técnicas.


CURIOSITY, um projeto de Engenharia Mecatrônica ...


Trajetória e experiências profissionais

Histórico Profissional

Rádio e Televisão RECORD S.A. - São Paulo - SP
D. Projetista Sr - desde: abril/1995 à Atualmente...

Engº. Cons. Assoc. CONSULTRIX s/c Ltda .- São Paulo - SP
D. Projetista Técnico (Fundações, estruturas e terraplenagem)

Força Aérea Brasileira/Ministério da Aeronáutica - Diretoria de Engenharia (DIRENG-RJ e SP) - IV Comar/III Comar / BASP-SP / RJ / MT
Infantaria de Guarda / Topógrafo / ...
 

Na Rádio e Televisão Record ...

Engenheiro especializado em desenvolvimento de soluções em Projetos para implementação de sistemas de televisão (Áudio, Vídeo, Intercom, RX/TX), instalações elétricas BT, SPDA, AVCB, CFTV, As Built, Desdobro, Regularização Prefeitura, Fundações, Terraplenagem, com formação em Engenharia Mecatrônica, Controle Automação, Projetos, Elétrica (9° sem). Professor Universitário Especialista, em Instalações elétricas prediais, Sistemas CAD/BIM, Simulações Protótipos (Maquetes), Eletricidade e Análise de Circuitos, Elementos de Mecânica, Tecnologia de Automação, Elementos de Eletrônica, Gestão de Manutenção, Instrumentação Biomédica, c/ experiência em empresa de grande porte no setor de Telecomunicações (RECORDTV) e empresa de médio porte na construção civil (CONSULTRIX Engª. Fundações), exercendo cargo de Projetista elétrico/eletrônico Sr e Projetista de fundações e terraplenagem, profissional com sólidos conhecimentos em Projetos e Processos. Sistemas CAD e BIM, (Revit, Sketchup, AutoCAD, Solidworks). Certificado para EAD/Híbrido e trabalho Remoto. Home Office/Office Anywhere. Trabalho de maneira integrada em equipe e entre equipes para gerar impacto positivo na cadeia de valores (processos, serviços, produtos e pessoas). Atuação em conformidade com regulamentos internos, externos e leis (Ações em sintonia com as regras). Conecto minhas ações e objetivos individuais com a estratégia da empresa. Mobilizo e desenvolvo competência para servir ao cliente e oferecer soluções as suas necessidades, gerando valor, superando as práticas de mercado e referências externas. Trabalho de forma a Identificar oportunidade de melhorias mobilizando a si próprio, a equipe e as áreas da empresa envolvidas em direção necessária para atender ao cliente cada vez melhor. Comprometo-me permanentemente com meu próprio desenvolvimento e se estiver no comando, da minha equipe também, compartilhando conhecimento e experiências para assumir novas oportunidades e desafios. Posiciono-me como líder formador e comunico uma visão clara, inspirada em minhas experiências pessoais e sempre alinhado as estratégias da empresa. Tenho atitudes empreendedoras, com iniciativa e alinhadas aos valores e à aspiração estratégica e cultural da empresa. Profissional dedicado, e de fácil adaptação a novas rotinas, criterioso com as responsabilidades, cumpridor de tarefas e metas.
Professor Universitário/EAD/híbrido (Metodologias ativa PBL e sala de aula invertida), experiência de mais de 5 anos em Oficinas sistemas CAD/BIM/Projetos, como professor em laboratórios de faculdades, universidades e escolas técnicas.

Inovação e Processos


Inovação depende de reestruturação produtiva, aponta estudo ...
Fonte: Valor Econômico - 13/05/2013
O economista Júlio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (2006-2007) e professor da Universidade de Campinas (Unicamp), e o reitor do Instituto Tecnológico de Engenharia (ITA), Carlos Américo Pacheco, também professor da Unicamp, estão convencidos que o Brasil tem uma estrutura industrial frágil nos setores que mais inovam e também que em muitos setores a produção doméstica está situada em patamares de baixa agregação de valor na cadeia produtiva, em pontos onde a liderança não depende do avanço tecnológico. Dessa constatação, eles concluem que para desatar o nó da inovação no país é essencial estimular uma transformação na estrutura produtiva do país.

"A agenda de inovação [no Brasil] pressupõe mudança da estrutura industrial, com estímulo a setores intensivos em tecnologia. E pressupõe também apoiar as empresas em suas ações de alterar suas posições na cadeia de valor". As duas recomendações fazem parte do trabalho "A Política de Inovação", preparado pela dupla de estudiosos para apresentar amanhã à tarde no painel "O Brasil e a Inovação - Chave do Desenvolvimento Moderno", o terceiro dos cinco em que estão divididos os debates do 25º Fórum Nacional que começa hoje e termina quinta-feira, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Almeida e Pacheco destacam que as indústrias eletrônica e farmacêutica são internacionalmente as que mais inovam e investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Às duas, somam-se os segmentos de instrumentos médico-hospitalares, de ótica e instrumentação, aeronáutico e, "em menor escala", os de informática, de máquinas e equipamentos e a indústria automotiva.

Para os dois especialistas, a inovação está intimamente associada à necessidade de inserção cada vez maior do país no comércio internacional e, por isso, eles defendem, em consequência, a continuidade da política de estímulo à internacionalização de empresas com potencial. Recentemente, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que essa política, popularizada como de eleição de "campeões nacionais", esgotou-se, pelo menos temporariamente, por falta de mais empresas de empresas domésticas com potencial para se tornarem multinacionais.

Os autores ressaltam ser consenso entre os especialistas o aumento recente do apoio à inovação no Brasil, incluindo a aprovação da chamada Lei do Bem (incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento) e da própria Lei de Inovação, além do aumento expressivo de linhas de financiamento do BNDES e da Financiadora e Estudos e Projetos (Finep). Apesar desses esforços eles avaliam que "temos ainda um longo caminho para alterar o quadro da inovação no Brasil, destacando que aproximadamente dois terços de todo apoio dado ao setor privado para P&D vêm da renúncia fiscal da Lei de Informática, cujo alvo é o estímulo à Zona Franca de Manaus.

Excluída a Lei de Informática, segundo Almeida e Pacheco, o apoio brasileiro na forma de incentivos fiscais e subvenções representa metade do que dá a Espanha, um terço do que fazem Japão e Reino Unido e um quarto dos Estados Unidos e França. "Rever esse quadro é uma tarefa urgente", afirmam, defendendo tanto a necessidade de ampliação dos incentivos fiscais como do apoio a fundo perdido na forma de subvenções, de modo a alcançar as pequenas e médias empresas.

Os autores também destacam outros dois aspectos quase consensuais: a falta e integração entre a pesquisa acadêmica e as empresas e a insuficiente formação de engenheiros e profissionais de outras ciências exatas, 6% de um total já baixo, contra quase 40% em países como China e Coreia do Sul. Para eles, o setor público brasileiro já gasta razoavelmente, 0,6% do PIB em inovação, mas no setor privado o gasto não passa de 0,5% do PIB, que seria um quarto do que se aplica nas economias mais avançadas. E concluem que a eficácia deve ser medida por sua capacidade de induzir o gasto privado em inovação.

Em outro trabalho sobre o tema que será apresentado no Fórum, Marcos Cavalcanti, professor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e André Pereira, pesquisador da Fiocruz, discordam que o Brasil invista pouco em ciência, tecnologia e inovação (1,16% do PIB em 2010). Para eles, o problema é que o país investe mal, focado na academia (publicação de artigos) em vez de estimular a interação entre os diversos atores para que a inovação chegue aos produtos comerciais.

Os dois pesquisadores constatam também que mais problemático do que a baixa formação de doutores é o fato de que a esmagadora maioria deles está trabalhando nas universidades como professores. Estudo da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia de Empresa Inovadoras (Anpei) citado pelos autores computou apenas 750 doutores trabalhando em empresas no Brasil, contra 6 mil na Coreia do Sul, país que tem cerca de um quarto da população brasileira.

Por Chico Santos e Rafael Rosas/ Valor Econômico

29 dezembro, 2012

Como Executar Planos De Ação?

Gestão pela qualidade total...

Temos aqui neste blog vários posts falando de Planejamento, PDCA, Melhoria Contínua, Normas ABNT, etc, hoje vamos falar da importância de executar planos de ação. O plano de ação é uma ferramenta simples que trata basicamente de que um conjunto de tarefas ou atividades que sejam tomadas para que se atingir um objetivo ou uma meta.
Mas como cada vez mais temos uma demanda sobre “como fazer isso no dia a dia” além do conceito, as pessoas querem saber como aplicar os conhecimentos na prática, no trabalho e na vida.
Imaginemos o caso então em que você foi convocado à realizar algo novo, organizar um evento, uma reunião ou mesmo pequeno projeto de mudança de móveis de um departamento. Por mais que isso possa assustar, com um bom plano de ação as coisas podem transcorrer de forma tranquila e vamos dar um exemplo disso. Nosso exemplo é: Organizar a festa de aniversariantes do mês na empresa.
Uma observação importante é que um bom plano de ação deve ter informações suficientes para envolver as pessoas e definir os responsáveis, por isso um bom plano de ação costuma conter o 5W2H.

Vamos Ao Exemplo:

TabelaPlanoAcao2
Procure criar um controle simples, pode ser em um quadro branco, flipchart, Excel, ou software específico para isso, mas certifique-se que o escopo do projeto esteja correto e claro para todos os envolvidos, crie um 5W2H e se vale a pena usar o PDCA para acompanhar o seu plano de ação.

Jeison Arenhart De Bastiani