09 janeiro, 2013

Como funcionam os nanorrobôs...?

Imagine ir ao médico para tratar de uma febre persistente. Ao invés de ministrar um comprimido ou aplicar uma injeção, o médico encaminha você para uma equipe de médicos especiais que implanta um minúsculo robô na sua corrente sanguínea. O robô detecta a causa da febre, viaja até o sistema apropriado e libera uma dose de medicamento diretamente na área infectada.

 O robô nesta ilustração nada pelas artérias
e pelas veias usando um par de apêndices na cauda
Surpreendentemente, não estamos longe de realmente ver dispositivos como este sendo usados em procedimentos médicos. Eles são chamados de nanorrobôs e equipes de engenheiros no mundo inteiro estão trabalhando para criar robôs que serão usados para tratar vários tipos de doenças, desde hemofilia a câncer.
Nem sempre o maior é o melhor
Em 1959, Richard Feynman, engenheiro da CalTech, lançou um desafio para engenheiros do mundo todo: ele queria que alguém criasse um motor que coubesse em um cubo que medisse 1/64 de polegada de cada lado. Ele tinha esperança de que criando e construindo esse motor, engenheiros desenvolveriam novos métodos de produção que poderiam ser usados no campo emergente da nanotecnologia. Em 1960, Bill McLellan reivindicou o prêmio, após construir um motor que funcionava de acordo com as especificações. Feynman concedeu o prêmio apesar de McLellan ter construído o motor a mão, sem criar nenhuma nova metodologia de produção.
Como você pode imaginar, os desafios que os engenheiros enfrentam são desencorajadores. Um nanorrobô viável deve ser pequeno e ágil o bastante para navegar pelo sistema circulatório humano, que é uma rede de veias e artérias incrivelmente complexa. O robô também deve ter capacidade para carregar medicação em ferramentas minúsculas. Partindo-se do princípio de que o nanorrobô não é feito para ficar indefinidamente dentro do paciente, ele também deve conseguir sair do hospedeiro.
Neste artigo, aprenderemos as potenciais aplicações para os nanorrobôs, as várias maneiras como os nanorrobôs vão navegar e se mover pelos nossos corpos e as ferramentas que usarão para curar os pacientes. Também saberemos que progressos as equipes ao redor do mundo tiveram até agora e o que os teóricos prevêem para o futuro.

5 PORQUÊS – FERRAMENTA PARA IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA BÁSICA

Publicado por
Rodolfo Stonner

5 porquês (5 Whys): Tem uma importância grande para identificar a causa básica (Análise da Causa Básica), ou seja, aquela que se for efetivamente corrigida, evitará o reaparecimento do problema, ao contrário das ações sobre as causas imediatas, que cuidam apenas dos sintomas. Os “5 porquês” é uma ferramenta simples e útil para isto.

5 PORQUÊS – CONCEITO
O conceito fundamental é de que, acerca de um determinado problema, perguntar reiteradamente o “porquê” (evidentemente não é uma regra fixa de que devam ser 5 perguntas.. cinco é apenas um número bastante usual na utilização da técnica) irá remover as canadas de causas imediatas que cobrem e escondem a causa básica.
Um comentário linguístico: a rigor, a técnica deveria ser denominada “5 por quês” por tratar-se de pergunta, onde as duas palavras são separadas. No entanto, é mais comum encontrar a referência a “5 porquês”. Ademais, esta última forma facilita a busca na Internet, por considerar a palavra como um todo, e não duas palavras distintas (no Google, a busca por ..5 por quês…  gera cerca de 120.000.000 de resultados, enquanto a busca por …5 porquês… gera cerca de 668.000 resultados).
A técnica se tornou bastante popular após a década de 70, com a intensa utilização da ferramenta pela  Toyota, e posterior incorporação desta ferramenta nas práticas de “Six Sigma”.

5 PORQUÊS – VANTAGENS DE SEU USO

A ferramenta se popularizou devido alguns benefícios imediatos:

Permite identificar a causa básica do problema; para identifica-la, basta para cada resposta avaliarmos se a correção desta causa evitará o surgimento do problema: caso negativo, devemos mais uma vez fazer a pergunta “Por quê?”; caso contrário, identificamos a causa básica;
Identifica claramente as relações entre as possíveis causas imediatas com a causa básica;
Utilização extremamente simples; não requer uso de ferramentas estatísticas;
Baixo custo;
Comprometimento: pelo fato de ser uma ferramenta extremamente simples, permite o envolvimento de diversos níveis funcionais; a partir do envolvimento no problema e na busca de soluções, cria-se o comprometimento com a solução;
Flexibilidade: sua utilização é compatível com o uso de outras técnicas de identificação de causa básica.

5 PORQUÊS – EXEMPLOS

Exemplo 1 – A máquina de usinagem por comando numérico vem falhando repetidamente.

1° porquê:

Por quê a máquina vem falhando?

Porquê a placa mãe está queimando frequentemente.

2° porquê:

Por quê a placa mãe tem queimado frequentemente?

Porquê ela está superaquecendo.

3° porquê:

Por quê a placa mãe está superaquecendo?

Porquê não está sendo adequadamente ventilada.

4° porquê:

Por quê não está sendo adequadamente ventilada?

Porquê o filtro de ar está sujo.

5° porquê:

Por quê o filtro de ar está sujo?

Porquê não há uma programação de manutenção preventiva informando as datas de limpeza de filtro.  Isto evitará o ressurgimento do problema, sendo portanto a causa básica (falta de programa de manutenção preventiva).

Exemplo 2 – Óleo lubrificante está vazando da máquina

1° porquê:

Por quê o óleo lubrificante está vazando?

Porquê um selo rompeu.

2° porquê:

Por quê o selo rompeu?

Porquê entrou o óleo lubrificante está contaminado com rebarbas metálicas.

3° porquê:

Por quê o óleo lubrificante está contaminado com rebarbas metálicas?

Porquê um filtro do sistema de lubrificação se rompeu.

4° porquê:

Por quê o filtro do sistema de lubrificação se rompeu?

Porquê o filtro do sistema de lubrificação está mal posicionado.

5° porquê:

Por quê o filtro do sistema de lubrificação está mal posicionado?

Porquê houve uma falha de projeto. Reavaliar o projeto e realocar o filtro evitará o ressurgimento do problema, sendo portanto a causa básica (falha de projeto).

Exemplo 3 – Esta máquina não está produzindo o número previsto de peças

1° porquê:

Por quê a máquina não está produzindo a quantidade esperada?

Porquê a eficiência do processo é baixa.

2° porquê:

Por quê a eficiência do processo é baixa?

Porquê há perda de tempo no ciclo do processo.

3° porquê:

Por quê há perda de tempo no ciclo do processo?

Porquê há demora no carregamento das peças.

4° porquê:

Por quê há demora no carregamento das peças?

Porquê o operador da máquina tem que caminhar 5 metros para apanhar novas peças para reposição.

5° porquê:

Por quê o operador da máquina tem que caminhar 5 metros?

Porquê o layout está inadequado. Rever o layout de modo que as peças a serem repostas fiquem mais próximas da máquina aumentará a eficiência do processo, sendo esta portanto a causa básica (layout inadequado).