20 agosto, 2013

10 Razões Para Usar Normas Técnicas em Seu Negócio...+ FMEA, você conhece?

Publicado em: 17/09/2013  |  Fonte: ABNT

1Melhorar seus produtos ou serviços
A aplicação de uma norma pode conduzir a uma melhora na qualidade de seus produtos ou serviços. Resultando, certamente no aumento das vendas. Alta qualidade é sempre uma poderosa proposta de venda. Consumidores são raramente tentados a comprar mercadorias de qualidade questionável. Além disso, agregar qualidade a seu produto ou serviço aumenta o nível de satisfação dos consumidores e é uma das melhores formas de mantê-los.
2- Atrair novos consumidores
Gerar a correta percepção de seu negócio e seus produtos ou serviços é vital quando você quer atrair novos consumidores. As normas são um caminho efetivo para convencer potenciais consumidores de que você atende aos mais altos e amplamente respeitados níveis de qualidade, segurança e confiabilidade.
3- Aumentar sua margem de competitividade
O atendimento às normas aumentará sua reputação de ter um negócio comprometido com a busca por excelência. Isto pode lhe dar uma importante vantagem sobre os seus concorrentes que não aplicam as normas – Auxiliando inclusive no ganho de concorrências. Além do que, muitos consumidores em certos setores só comprarão de fornecedores que podem demonstrar conformidade com determinadas normas.
4- Agregar confiança ao seu negócio
Acreditar na qualidade de seus produtos ou serviços é provavelmente uma das razões chave da existência de consumidores para esses produtos ou serviços. Quando o consumidor descobre que você utiliza normas há o aumento da confiança em seus produtos ou serviços. Além do que, a utilização de certas normas (por exemplo, ABNT NBR ISO 14001) pode ser muito bom para sua imagem.

5- Diminuir a possibilidade de erros
Seguir uma norma técnica implica em atender a especificações que foram analisadas e ensaiadas por especialistas. Isso significa que você terá, provavelmente, menos gasto de tempo e dinheiro com produtos que não tenham a qualidade e desempenho desejáveis.
6- Reduzir seus custos de negócio
A utilização de uma norma pode reduzir suas despesas em pesquisas e em desenvolvimento, bem como reduzir a necessidade de desenvolver peças ou ferramentas já disponíveis. Além disto, a utilização de uma norma de sistema de gestão pode permitir a dinamização de suas operações, tornando seu negócio muito mais eficiente e rentável.
7- Tornar seus produtos compatíveis
Aplicando as normas pertinentes, pode-se assegurar que seus produtos ou serviços são compatíveis com aqueles fabricados ou fornecidos por outros. Essa é uma das mais efetivas formas de ampliar o seu mercado, em particular o de exportação.
8- Atender a regulamentos técnicos

Diferentemente dos regulamentos técnicos, as normas são voluntárias. Não há obrigatoriedade em adotá-las. Entretanto, o atendimento a estas pode auxiliá-lo no cumprimento das suas obrigações legais relativas a determinados assuntos como segurança do produto e proteção ambiental. Haverá impossibilidade de vender seus produtos em alguns mercados a menos que estes atendam certos critérios de qualidade e segurança. Estar em conformidade com normas pode poupar tempo, esforço e despesas, lhe dando a tranqüilidade de estar de acordo com suas responsabilidades legais.
9- Facilitar a exportação de seus produtos
A garantia de que seus produtos atendem a normas, facilita a sua entrada no mercado externo, devido á confiança gerada pela utilização de normas.
10- Aumentar suas chances de sucesso
Incluir normas como parte de sua estratégia de marketing, pode conferir a seu produto uma enorme chance de sucesso. Isto porque através de sua natureza colaborativa a normalização pode auxiliar na construção do conhecimento das necessidades de mercado e dos consumidores. Iniciativas de negócios em mercados que utilizam normas reconhecidas possuem maiores chances de sucesso.
Fonte: ABNT
Fonte: 10 Razões Para Usar Normas em Seu Negócio 



O que é FMEA?

O QUE E FMEA
Entre os processos industriais que existem para evitar erros está o FMEA, que em inglês se refere à Failure Mode and Effects Analysis. No Brasil, a sigla foi traduzida como Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos e funciona como uma ferramenta que tem o objetivo de evitar possíveis problemas durante um processo industrial.
Para tanto, o método realiza uma análise das possíveis falhas que podem ocorrer em componentes e gerar um efeito sobre a função de todo o conjunto. Assim, são analisadas as falhas potenciais e propostas ações de melhoria para o desenvolvimento do produto ou do processo. O FMEA faz uso, portanto, da prevenção, ao detectar falhas antes mesmo que elas ocorram.

Para que serve o FMEA

Em especial, o FMEA serve para minimizar e mesmo eliminar a ocorrência de falhas em produtos e processos, bem como evitar as suas consequências. Mas não é só isso, indiretamente, a ferramenta serve para reduzir custos para a empresa, sendo que a metodologia pode também reduzir a quantidade de matéria prima empregada em um processo e vai tornar todo o procedimento mais eficaz.
Já que o FMEA está diminuindo as chances do produto ou processo falhar, quem ganha também é o consumidor. Se o artigo fabricado é adquirido pelo consumidor final, ele vai correr um risco menor de comprar um produto que apresente problemas de fabricação, evitando que tenha que contatar a assistência técnica. Mesmo quando o serviço terceirizado prontamente repara e cobre a falha, existe um grau de insatisfação do cliente.
Além disso, existem os casos em que um produto que pode apresentar falhas futuras pode colocar em risco a vida dos consumidores indiretos, como aviões e aparelhos de hospitais.

Como surgiu o FMEA?

A metodologia de Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos tem a mesma origem que muitas outras ferramentas: uso em operações militares. Muitas das tecnologias usadas, atualmente, vieram da guerra, como a Internet e a energia nuclear. No caso do FMEA, ele surgiu no ano de 1949, nos Estados Unidos, na época, foi denominado de Procedures for Performing a Failure Mode, Effects and Criticality Analysis.
No fim dos anos 40, o propósito do FMEA consistia em uma técnica para avaliação de confiabilidade dos sistemas e falhas em equipamentos. Depois de algum tempo, a NASA também se apoderou da metodologia e começou a usar variações da ferramenta desenvolvida pelos militares.
Na sequência, a próxima empresa que fez uso do FMEA foi a Ford, que tinha como principal objetivo cumprir as normatizações de segurança para veículos da época. Hoje em dia, o seu uso é amplo nos mais diversos segmentos da indústria.
Leia também: 
O que é Kaizen
O que é TQM
O que é Kanban

Onde pode ser aplicado o FMEA?

Para usar o FMEA é preciso profissionais capacitados, que saibam seguir a sua metodologia. Atualmente, a indústria emprega a técnica para proporcionar melhoria de processos ou produtos, para tanto, é preciso realizar uma análise feita de maneira fracionada. Ou seja, é necessário olhar para cada parte, para se melhorar o todo.
Mas não é só isso, o FMEA também tem a sua aplicação para o projeto de novos produtos ou processos. Para muitos profissionais, esse é o seu melhor uso, uma vez que se nessa etapa for utilizado com perfeição é pouco provável que nas etapas seguintes apresente falhas, muito menos quando estiver na casa dos consumidores finais. Embora o seu surgimento estivesse ligado com a fase de projeto de novos produtos e processos, a metodologia FMEA passou a ser aplicada, ainda, nos processos administrativos. A engenharia de segurança e a indústria de alimentos são também outros setores da indústria que usam de forma constante o método FMEA, para garantir um produto de melhor qualidade.
Por Fábio Henrique e Vivian Fiori

Hoje, o controle de qualidade e garantia de qualidade são essenciais nas empresas ...

Descrição De Instrução De Trabalho: Padronizando Para Eficiência


Controle de qualidade e garantia de qualidade são peças fundamentais para o sucesso operacional de qualquer serviço/produto dentro de uma organização. A maior parte delas apresenta dificuldades para elaborar Instruções de Trabalho que atenda um padrão esperado de acordo com as normas.
A Instrução de Trabalho é um documento muito importante, item que pertencente ao Sistema de Gestão da Qualidade juntamente com outros componentes como: política de qualidade, objetivos, procedimentos, registros que devem ser descritos e documentados.

posttt
A Figura ilustra a estrutura e hierarquia da documentação do sistema de Gestão de Qualidade.
A instrução de trabalho é o nome dado a um formulário que é utilizado para documentar ou padronizar tarefas geralmente técnicas, especifica e operacionais. Faz a descrição ou ilustração de como fazer determinada tarefa dentro de um processo. Cada serviço/setor deve ter uma série de instruções de trabalho que alcance todos os procedimentos realizados na organização.
Não confunda Instrução de Trabalho com procedimentos, eles podem ter layouts e estruturas parecidas, mas cada um tem uma função diferente.
Dentro da hierarquia demonstrada na figura acima a Instrução de Trabalho vem logo após os procedimentos e a distinção entre eles se faz pelo seu uso:
Instrução de trabalho (IT): é usada em atividades produtivas, operacionais, sua principal característica é um padrão técnico.” Exemplos: Validação de novos Produtos/Seleção de candidatos/Armazenagem de estoque.
Procedimento: descreve regras, informações mais detalhadas para o gerenciamento do sistema da qualidade.”Exemplos: Controle de Documentos,Ação Preventiva,Auditoria Interna.
Estrutura /Layout recomendável:
  • Logotipo da Empresa
  •  Título da Instrução de trabalho
  •  Código da Instrução de Trabalho
  •  Nome do responsável pela elaboração e aprovação
  •  Data da emissão
  •  Número da revisão
  •  Número total de páginas da Instrução de Trabalho
  •  Conteúdo
  •  Registros quando necessário
  •  Anexos quando necessário
Sobre o conteúdo:
Ao descrever uma Instrução de Trabalho (IT) devemos sempre nos lembrar de que será um documento que descreverá a execução de uma determinada atividade, portanto deverá ser descrito no seu passo a passo para que qualquer colaborador ao executar tal atividade descrita consiga obter resultados esperados pela mesma.
Podemos utilizar de algumas ferramentas para descrever o conteúdo tais como:
  •  Fluxogramas
  •  Modelos
  •  Notas Técnicas
  •  Manuais de instrução de Equipamentos
  •  Fotografias
  •  Lista de Verificação
  •  Check List
Algumas dicas para Elaborar Instrução de Trabalho:
  •  Avalie e teste todas as amostras de formulários de Instrução de Trabalho e padronize aquele que melhor se encaixe com as necessidades da empresa.
  •  Envolva toda a equipe na descrição das rotinas, nada melhor que o operacional para descrever como é feito o operacional.
  •  Seguir de forma crítica um passo a passo, pois a mesma será documento padronizado para execução de atividades e conteúdo para treinamentos.
  •  Utilizar de recursos didáticos para descrição do passo a passo fazendo com que o conteúdo fique bem objetivo.
  •  A segurança para execução das atividades é fundamental, para tanto se faz necessário que a Instrução de Trabalho contemple os EPIs (Equipamento de Proteção Individual) para execução das atividades de modo a prevenir acidentes.
  •  Uma Instrução de trabalho deve orientar o uso de recursos necessários para a realização da atividade, depois de identificados os recursos podemos orientar o uso correto de instrumentos, equipamentos etc.
  •  A distribuição das cópias destes documentos devem ser controladas.
  •  As instruções de Trabalho devem estar sempre disponíveis dentro do setor.
  •  As instruções de Trabalho devem ser revisadas sempre houver alguma alteração ou mudança ao executar a rotina, ou caso não haja fazer revisão anualmente.
  •  Evite usar termos técnicos ou muitas abreviações, se usar mantenha uma tabela de orientação com o significado de cada um.
  •  Nunca utilize o nome do colaborador como executar e sim cargo/função.
Vantagens em descrever Instruções de Trabalho:
Além de manter e unificar o conhecimento de tal processo aumenta o nível de segurança, facilita o mapeamento e análise da tarefa por pessoa e colaboradores que desconhecem o processo. Quem nunca se viu em maus lençóis com a demissão de um colaborador que era retentor de informações e rotinas que estavam centralizadas nesta pessoa? E agora o que fazer? Com a descrição das Instruções de trabalho isto não acontece mais.
Com a busca da melhoria continua as organizações cada vez mais buscam selos de qualidade e Acreditação de seus serviços, a Instrução de trabalho se torna o documento oficial, que evidencia que o processo executado atende o esperado, é item imprescindível para busca da Qualidade na Gestão.
Padronizar atividades = redução de retrabalho = aumento de eficiência.
Faça você também a descrição das Instruções de trabalho de sua empresa/setor. Padronize com eficiência.

 Referências:
MIRANDA ,Wilson.E-Book.Como Elaborar Instruções de Trabalho ISO 9001:2008 .EBOOK 2008.
JEFFREY H. HOOPER. A Abordagem de Processo na nova ISO 9001. QSP, 2002.
 Autor(es): Ana Carolina Lopes