11 fevereiro, 2014

Acredite no seu POTENCIAL

Para vencer um desafio é preciso ousadia. Ousadia é possuir valentia e coragem. “Muitas coisas não ousamos empreender, porque parecem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las.” (Sêneca). Uma dose de otimismo também ajuda. Afinal é preciso visualizar um final feliz. É necessário confiar para estar motivado e eliminar as pedras no caminho. 

“Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior.” (Roberto Simonsen). Ultrapassar limites foi a marca de um piloto famoso chamado Ayrton Senna: “Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si”. Corre-se risco, pode até dar medo, mas nunca pânico. Enfrente seus medos, supere expectativas e alcance o seu objetivo, seja ele qual for.
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão. “Perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem mais se atreve... e a vida é muito para ser insignificante.” (Charles Chaplin). Que se percam algumas lutas, mas nunca a batalha. Não se espante com a quantidade de nãos, de portas fechadas, de incentivos contrários. Planeje siga o alvo. Não se disperse não saia do foco.
Desbloquei seu potencial, ele está configurado na sua mente, é só clicar.
Lamentavelmente sou obrigado a concordar com Roy L. Smith, quando nos sacode para reflexão com tais palavras: “O homem que não pode acreditar em si mesmo, não pode acreditar em mais nada.”. 
Então, vai ser dessa vez, o sucesso te espera. Força de vontade é um bom treino. Pode começar.


Human Resources Manager / Personnel Administration / Recruitment and Selection /Remuneration / Benefits/ Union RelationPrincipal contribuidor
http://arteestilo-cezar.blogspot.com.br/

Quanto Vale “você”?



Por: ADMVITAL
Apesar de ser o maior patrimônio de qualquer profissional, pouca gente dá a devida atenção e investe no seu “portfólio pessoal”.
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É surpreendente a quantidade gente que apenas busca ajuda quando a carreira vai mal. A maior parte faz isto quando a “vaca já foi pro brejo”: já perderam o emprego (ou sentiram que isto acontecerá em breve). Em alguns casos, não aguentam mais a pressão e estão desesperados para mudar de ares. A maioria dos profissionais chegou a esta situação por absoluta falta de consciência de que carreira é como um produto ou empresa: nós temos de administrar, valorizar, fazer crescer, conhecer quais os diferenciais, os concorrentes, as novidades do ramo e sempre buscar entender melhor o cliente para poder encantá-lo e fidelizá-lo.
Como anda a sua carreira?
O mercado de trabalho está cada dia mais exigente. Mas, cá entre nós, você acha que vai ser diferente no futuro? É só dar uma olhada à sua volta para notar que tudo no mundo evolui e que a concorrência está no nosso calcanhar, em todos os ramos. Outro dia ouvi uma conversa de corredor. A pessoa dizia “a gente tem que se valorizar: eu não gosto de ficar mais de dois anos num emprego”. O interessante é que a frase foi dita por uma pessoa da equipe de limpeza do condomínio! Não vejo problema algum de um profissional operacional pensar assim, apesar de não concordar muito com a estratégia dela. Porém, isto nos mostra que, em maior ou menor grau, as pessoas já estão cientes de que têm que cuidar de sua carreira. A pergunta é “como”?
Gosto de comparar carreira a um produto ou empresa, pois dá algumas dicas e metáforas que nos ajudam a concretizar a discussão, sem cair no aspecto sentimental. É bom que se diga, isto não é idéia minha: é só dar uma lida na obra de Charles Handy . Reconhecido como um dos maiores expoentes em gestão e administração na Europa, uma referência do mundo corporativo daquele continente (alguns o chamam de o Drucker europeu) foi o primeiro a dar esta dimensão de “portfólio” para a carreira pessoal. Segundo ele, cada profissional deveria desenvolver suas competências e preparar-se para oferecê-las a diferentes empresas/clientes, como um portfólio.
Assim como numa empresa, para avaliar em que estágio está a sua carreira, você deve fazer as perguntas básicas:
- Meu produto (eu) tem algum diferencial? Esta questão é importante por que sem diferenciação, sem um ponto forte, nenhum produto se destaca. Além disso, esta análise pode alertá-lo para possíveis fragilidades do seu “produto”, permitindo planejamento de investimentos, reposicionamento e melhorias.
- Como seu produto (você) tem evoluído nos últimos anos? Olhar para trás e identificar os elementos que o trouxeram até o ponto onde está pode dar uma dimensão totalmente diferente da sua carreira. O tempo que levou para chagar onde está, estágios por que passou, erros e acertos cometidos são informações importantes, know-how que não pode ser desprezado.
- O que os clientes acham do seu produto (você)? Assim como um produto, todo profissional deveria acostumar-se a fazer “pesquisas de mercado”, que nesta situação é chamado de feedback. As avaliações de desempenho, questionários de perfil 360 graus, uma sugestão ou desabafo de um colega de confiança… tudo isto pode trazer informações sobre como os outros o vêem e qual seu valor para os relacionamentos em que está envolvido.
- Qual o seu potencial para o futuro? Esta é mais difícil, por que envolve uma avaliação de algo que ainda não aconteceu. É certo que o futuro é difícil de prever com exatidão, mas os indícios do futuro já podem ser sentidos. Como conhecê-los? Leitura (tanto geral quanto técnica-específica de sua área), congressos, encontros informais de profissionais, muito network etc. Vai sobrar, sim, um pouquinho de risco, mas pelo menos a chance de errar (e de se enganar…) diminui bastante.
- Seu produto (você) tem dado retorno / lucro? Aqui é avaliar que prêmios e cargos você conquistou, além de inventariar os projetos de sucesso, em termos de ganhos reais para as empresa em que trabalhava na época em questão.
- O que a concorrência oferece pelo mesmo preço? Você precisa saber quanto ganha um outro profissional na mesma situação que você. Não é tão difícil. Comece consultando as tabelas dos jornais, amigos que trabalham em RH, amigos mais chegados que não se importarão com a pergunta “indiscreta”.
- Em que mercados quero entrar? Você precisa avaliar – sempre – se está se realizando nesta carreira ou se existe algo que lhe parece uma boa chance, tanto para aumentar seus rendimentos quanto para dar mais espaço para o seu crescimento. Lembre-se que dinheiro não é tudo: para aquele que está infeliz nenhum dinheiro é suficiente.
- Existe algum mercado em que (você) esteja ameaçado? Todas as profissões mudam ao longo do tempo. Às vezes, a sua competência está em uma atividade que está sendo “digitalizada” ou sendo “importada” (um exemplo disso é a crescente oferta de programadores irlandeses e indianos, que prestam serviços a empresas em qualquer lugar do mundo, por um preço baixíssimo, com alta qualidade… e à distância!).
Assim como os produtos de uma empresa passam por fases, a carreira também. Normalmente, se analisa a carreira com base em duas variáveis: desempenho e potencial. Aqui também a metáfora com os produtos é importante. Um novo produto requer um alto investimento em desenvolvimento, pesquisa, marketing etc. Espera-se que ele tenha futuro (potencial) e por isto se investe. Após algum tempo o retorno deve aparecer (desempenho). Quando este não vem, correções são feitas com base em pesquisas com clientes e análises de mercado, ou simplesmente se abandona o produto e se investe em outro. Na carreira não é diferente: você pode investir em um novo segmento ou formação. Isto leva tempo e consome energia e dinheiro. Se você fez as análises certas (que não só tem a ver com o mercado, mas também com sua vocação e motivação), este investimento retornará. É a fase do produto que os marqueteiros chamam de “vaca leiteira”: o retorno é grande e o investimento já foi amortizado.
Apenas para que você possa avaliar em que estágio se encontra, pense no seguinte:
Estágio 1: muito esforço, pouco resultado concreto (cargos, remuneração, prestígio), mas com muitas conquista possíveis e tangíveis;
Estágio 2: esforço médio, com retorno adequado, mas ainda com diversas conquistas a fazer (você vê espaço para evoluir);
Estágio 3: situação confortável, pouco esforço, resultados excelentes;
Estágio 4: muito esforço, baixo resultado, pouca perspectivas no horizonte (pouco espaço para evoluir na hierarquia, na remuneração ou mesmo para aprender coisas novas).
Você consegue localizar em que estágio está?
Quem fica parado é “poste”
Mas, como nada na vida é perfeito, saiba que estes períodos são cíclicos. Um produto “vaca leiteira” não se sustenta no mercado sem investimentos por muito tempo. Mudanças tecnológicas, novos concorrentes (atraídos pelos seus bons resultados) ou apenas uma mudança na expectativa dos clientes forçam a busca por produtos com grande potencial de resultados. É igual na sua carreira: as mudanças tecnológicas e de mercado abrem novas possibilidades profissionais e segmentos de atuação todos os dias. Algumas mudanças exigem apenas uma atualização (baixo investimento). Outras vão exigir uma mudança radical (uma mudança na carreira, de executivo para franqueado de um negócio, por exemplo).
O conselho aqui é o seguinte: não se encantar com o período de fartura a ponto de esquecer que o mundo gira. Charles Handy (ele novamente) desenvolveu o conceito da sigmóide para explicar isto. Segundo este conceito, para se sustentar o sucesso, é preciso preparar a mudança e fazer uma nova fase de investimento um pouco antes de se atingir o topo, o ponto máximo do produto. Isto porque é neste ponto que você está mais capitalizado para investir, além de estar com a auto-estima elevada e boa imagem pública.
Não quero dizer que todos devem mudar radicalmente e viver de sobressaltos quando a fase boa se aproxima. Não á para ter medo do sucesso. Basta se manter conectado com o seu produto (sua carreira) e seu mercado. As perguntas que listei lá atrás ajudam muito. Participar de grupos de profissionais, atualizar-se em cursos e congressos, ler muito e abrir suas portas para ajudar os outros são algumas boas providências para manter seu patrimônio pessoal em dia. Outra coisa importante é manter o seu network azeitado. Não adianta lembrar dos amigos só quando a coisa já ficou “feia”.
Mas e se…
Bom, se já aconteceu, não adianta chorar. Como dizem alguns, “enquanto os outros choram, venda lenços” – vá à luta! Uma demissão ou um período de baixa na carreira não é nenhum desastre. Sei que é difícil manter o alto astral nesta situação, mas lembre-se que é neste período que você precisa estar na sua melhor forma. Procurar emprego exige postura de vendedor. Se os vendedores ficassem chateados com cada “não” que recebem, não sairiam para trabalhar de manhã. Entenda cada “não” como um prenúncio do “sim”. Além disso, é uma excelente oportunidade para reavaliar o “seu produto”. Tente tirar proveito do acontecido. Não é para ficar se culpando e sim para tomar medidas práticas.
Conheço muita gente que passou por esta fase difícil e encontrou sucesso estrondoso. Alguns descobriram outras vocações, empresas, cargos, segmentos. Outros abriram seus próprios negócios. Se este é o seu caso, é bom lembrar que não basta ter o dinheiro para abrir uma empresa de sucesso. Ser empresário exige talento, além de um grande trabalho de pesquisa de oportunidades e dos detalhes técnicos do segmento escolhido. Uma boa opção neste caso são as franquias, que repassam know-how e evitam desperdício desnecessário de tempo e dinheiro.
Porém, mesmo neste caso, vale a regra: pesquise, analise bem, fale com gente que já fez antes de decidir.
Sua carreira é você em movimento. É seu legado para a história. Sua obra
Tem se falado muito a respeito do avanço no tempo de vida médio da população mundial. Algumas estimativas indicam que as novas gerações devem ultrapassar facilmente a casa dos 100 anos. Mesmo nós, os mais “maduros”, devemos chegar facilmente aos 80 ou 90, com muita saúde. Isto abre uma perspectiva completamente nova para a vida profissional. Será natural uma pessoa ter, ao longo da vida, a chance de exercer plenamente mais de uma profissão. Isto quer dizer que fará sua formação, estagiará, exercerá posições técnicas, atingirá postos de liderança e se
“aposentará” em mais de uma profissão. Isto é inimaginável para nós, mas já está ocorrendo. Acho importante, mais do que nunca, entender como as carreiras são construídas para investir e tirar o maior proveito possível destes anos a mais que estamos ganhando.
Recentemente entrevistei um alto executivo de uma dos maiores grupos empresariais brasileiros. Um homem inteligente, de modos calmos, que colaborou fortemente para o sucesso da empresa. Conversávamos sobre a cultura daquela organização e sobre como lidavam com aqueles que decidiam deixá-la. Ele apontou para um quadro de um pintor famoso na parede e disse “Este quadro é a obra de um pintor talentoso. Vejo cada colaborador nosso como um pintor, cada um realizando a sua obra. Respeito cada um deles pela tela que deixou. Este é o legado deles e tenho o maior prazer de recebê-los em minha sala para um café”.
Olhar nossa carreira como uma obra de arte, um legado para a história, pode nos despertar para o fato de que seremos lembrados por aquilo que fizemos, e não pelo o que deixamos de fazer.
Quão orgulhoso você é daquilo que está deixando para a história?

Autor: Marcelo Egéa

Disponível em: RH Portal: http://admvital.tk/1cexAGh

A Qualidade da sua empresa...

Por onde começo a implantar a Qualidade?

No livro Housekeeping – Eliminando o Desperdício da Empresa, conto que certa vez perguntaram ao professor Kaoru Ishikawa, um dos “gurus da qualidade” e que criou em maio de 1950 um modelo prático para o combate às causas de perdas e desperdícios, ao qual deu o nome de “Regra dos 5S”, como deveriam iniciar a implantação da Qualidade na empresa, ele respondeu: “Qualquer programa de qualidade total se deve começar por uma faxina geral”, e aconselhou: “Comece varrendo! O housekeeping é uma grande faxina física e mental.”
Através de uma visão simplista é um programa de melhoria comportamental – eu até arriscaria dizer, de auto-educação – ele é mais do que uma limpeza material, o Housekeeping envolve uma mudança de postura e atitude, por parte de cada uma das pessoas da organização. A adoção da filosofia 5S implica, portanto, uma transformação permanente do ambiente e da cultura organizacionais.
A técnica foi desenvolvida no Japão e utilizada inicialmente pelas donas-de-casa para envolver todos os membros da família na administração da organização do lar.
No final dos anos 50, início dos anos 60, quando os executivos das indústrias japonesas começaram a implantar o sistema de Qualidade Total em suas empresas, eles perceberam que a técnica de Housekeeping, utilizado pelas donas-de-casa, seria um programa básico para o sucesso do sistema.
Cabe agora um a importante informação: empresa de qualquer porte ou segmento, lojas, escritórios e donas de casa podem – e devem – se beneficiar da técnica de housekeeping, conseguindo obter melhores resultados com menor esforço.
É um programa simples de ser aplicado. Por meio de trabalhos de racionalização, organização, limpeza, conservação e disciplina sua empresa se transformará num ambiente saudável para todos os colaboradores, clientes e fornecedores. No Brasil a técnica housekeeping é popularmente conhecida por 5S, iniciais dos cinco sensos ou palavras em língua japonesa que orientam o programa:
1.   Seiri – Senso de Seleção
Significa utilizar os recursos disponíveis de acordo com a necessidade e adequação, evitando excessos, desperdícios e má utilização.
2.   Seiton – Senso de Ordenação
Ordenar é organizar, de forma sistemática, os meios de trabalho (objetos, dados e equipamentos), de modo a ter acesso rápido e seguro a eles para sua utilização a qualquer momento.
3.   Seiso – Senso de Limpeza
É um compromisso, assumido pelos integrantes da organização, de responsabilidade pela limpeza de todos os aspectos do ambiente de trabalho e garantia de que ele seja aprimorado continuamente.
4.   Seiketsu – Senso de Bem-Estar
É a eliminação de fatores que possam atuar negativamente sobre as pessoas no ambiente de trabalho.
5.   Shitsuke – Senso de Autodisciplina
A autodisciplina é o cumprimento da missão e o aprimoramento do desempenho, de modo espontâneo, sem a necessidade de coação por parte da hierarquia ou pressão de grupo de pessoas.
Recomendo que a empresa contrate um consultor com conhecimento na área para ministrar cursos e acompanhar o programa da empresa e ajudá-los a elaborar um relatório mensal sobre desempenho da equipe.
housekeeping deve ser implementado com o objetivo específico de melhorar as condições de trabalho e criar um “ambiente da qualidade”, ou seja, iniciar uma cultura da empresa que favoreça o aprimoramento contínuo.
Qualquer programa de melhoria necessita de cinco fatores-chave: (1) Educação e Treinamento(2) Envolvimento de todos(3) Metodologia adequada(4) Assessoria de um consultor externo; e, (5) Apoio incondicional da alta-direção.
Por fim, a resposta que todos gostariam de ter feito: “o tempo médio de implantação”.  Ele varia de 3 a 6 meses de acordo com a maturidade e porte da empresa.
Agora que você conhece os preceitos do housekeeping comece agora mesmo a aplicá-lo. Os benefícios são inúmeros, pois a eficiência e a produtividade aumentam enquanto que o esforço necessário para realizar a mesma atividade diminui.

Pense nisto!

6 dicas para tornar seus treinamentos eficazes ...

Uma maneira de demonstrar sua competência é compartilhar seus conhecimentos. Ensinar, estimular a participação, fornecer lições e caminhos. Tudo isso pode ser muito melhor quando você está preparado para interagir com sua equipe em sala de aula

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Os líderes que se empenham no desenvolvimento de suas equipes, transmitindo ideias, estimulando a participação, compartilhando experiências e informações, são os verdadeiros construtores de conhecimento. Agora, diante dessa postura, descobrir uma forma de reunir as pessoas é tarefa fácil, bastam algumas dicas.

1) Aprendizagem diferenciada

No Brasil, as empresas começaram a acordar somente agora para a importância da modernização das suas técnicas de treinamento. Neste cenário, o uso de novas tecnologias vem se tornando a grande solução para as empresas se manterem competitivas no mercado onde atuam. Mas também é preciso saber usá-las a seu favor. Portanto, esqueça o modelo de aula tradicional. Lousa, apostila, atividades… Tudo agora é dinâmico, rápido, tecnológico.

2) Para que serve o treinamento, mesmo?

Descreva claramente o que você quer que os treinandos sejam capazes de fazer após terem concluído o treinamento. Os objetivos de treinamento precisam ser específicos, mensuráveis e realistas. Queremos saber o que vamos fazer, se será realmente útil em nosso cotidiano e quais ganhos teremos como profissionais e pessoais.

3) Um bom ambiente faz diferença

Seu treinamento pode durar apenas 60 minutos ou 480. Independentemente da duração vale lembrar que os participantes irão: pensar, se movimentar, sentar, formar grupos, visualizar a tela/lousa… Portanto, não é só uma questão de arrumar as cadeiras. Conforto, climatização e mobilidade devem fazer da arrumação do ambiente, criando assim um espaço propicio ao aprendizado. É muito importante pensar no conforto dos treinandos. Não deixe ninguém se contorcendo para enxerga a lousa/tela, ou que se “aninhem” num canto da sala para se aquecerem devido o fluxo “congelante” do ar condicionado.

4) Seja um instrutor atento

Em sala de aula o treinando que pergunta merece, digo, tem o direito de obter respostas. Jamais os ignore. Se não souber responder diga que irá pesquisar… Assim que puder (o mais rápido possível) esclareça suas dúvidas.

5) Deixe um pouco de si

Os estímulos motivacionais das empresas servem de combustível para o trabalho ser mais eficiente. É papel do instrutor/facilitador proporcionar aos treinandos uma ampla reflexão sobre como realizar pequenas e grandes mudanças no ambiente de trabalho. Porém, você pode fazer muito mais. Deixe um pouco de si, entregue, compartilhe suas experiências de vida. Conte suas histórias. Isso faz muita diferença, pode acreditar!

6) Você fez tudo certo?

Para que um treinamento seja eficaz, ao término os treinandos devem sentir que foram comprometidos, ouvidos e que assimilaram as informações corretas. Em geral, as empresas perdem muito tempo com treinamentos/reuniões improdutivas pela falta de planejamento inicial e o estabelecimento de metas a serem atingidas. Um roteio/pauta objetiva, clareza nas informações e foco sempre ajudam.
Por fim, os treinamentos presenciais incluem jogos, atividades de dinâmica de grupo e relacionamento interpessoal. São os instrumentos que garantem o maior desenvolvimento pessoal. Afinal, desenvolver a qualificação e o potencial das pessoas facilita um maior desempenho, aceitação de maiores responsabilidades e comprometimento com os resultados organizacionais. Espero ter ajudado!
Débora Martins
Palestrante, Consultora, Jornalista, Autora e Especialista no gerenciamento das relações entre empresas e clientes. Reconhecida com o troféu “Destaque Empresarial Feminino” 2013 na Câmara Municipal de São Paulo.

10 fevereiro, 2014

Como é difícil reconhecer nossas fraquezas ...

O Financial Times (FT), jornal londrino dos mais respeitados, perguntou semanalmente durante 18 meses, a 20 executivos por vez, uma série de questões. Uma, dentre tantas, era: “Qual suas três piores características?”. Lucy Kellaway, articulista do FT, em artigo reproduzido no Jornal “Valor Econômico” de 30/04/2011, ao comentar as respostas, ficou surpresa ao ver que os executivos não reconhecem suas próprias fraquezas.
A surpresa é que as fraquezas que os executivos reconhecem ter, na verdade nem sempre são fraquezas suas, mas das outras pessoas. Assim a maioria cita como fraqueza “a demasiada exigência” ou “perfeccionismo” ou ainda “impaciência com o ritmo alheio” ou “vou muito rápido” ou ainda “sou brutalmente honesto”. Ou seja, esses “defeitos” na verdade são quase uma exigência para um executivo de sucesso. Só três citaram defeitos verdadeiros: “tenho o péssimo hábito de chegar atrasado”; outro “não ouço com atenção” e só um deles, segundo Lucy, falou exatamente a verdade: meu defeito é o excesso de ego”.
Lucy Kellaway diz que a dificuldade em reconhecer as próprias fraquezas, fez com que ela elaborasse uma pequena lista dos defeitos que têm visto nos executivos nos últimos 15 anos. Ela chama essa lista de “Os sete pecados mortais dos executivos”: (1) São fanáticos por controle; (2) São vazios; (3) Agem de forma hesitante e confusa; (4) Não ouvem; (5) São intimidadores; (6) Têm medo de conflitos; (7) Só conseguem conversar sobre negócios. A pergunta que ela se faz é “se nos entrevistados da pesquisa, os executivos devem ter pelo menos uma dessas fraquezas, por que nenhum deles as admitiu?”. E ela continua dizendo que “o verdadeiro problema é que eles não sabem quais são suas falhas”. E especula dizendo que “as pessoas nunca falam a verdade para quem está no poder”, fazendo com que elas vivam na ignorância dos próprios defeitos e mesmo problemas. Em sua conclusão ela diz: “Essa negação dos próprios defeitos é alarmante. Se os problemas não são mencionáveis, não podem ser solucionados. Mas também é uma pena: gostamos mais das pessoas quando elas admitem suas fraquezas abertamente. As faz parecer mais humanas”.
Pense nisso. Sucesso!


09 fevereiro, 2014

ISO 9001:2015 - Ação preventiva vai acabar?

ISO 9001:2015 – A saída da ação preventiva...
21out 2014 - Andrea Gonçalves Rodrigues
ação preventiva
A aprovação das mudanças na norma ISO 9001 está prevista para setembro de 2015, porém algumas mudanças já ganham espaço nas discussões, e uma delas vamos tratar aqui: A queda da ação preventiva. Primeiramente, vamos entender o que é ação preventiva e como ela vinha sendo realizada pelas organizações:
Ao analisar que foi aberta uma ação preventiva, você percebe que houve uma inspeção com o objetivo eliminar as possibilidades de erros ou falhas, seja ele em um processo ou em um produto. Com essa ação, você consegue intervir para eliminar tais erros/falhas e evitar não conformidades potenciais.
Imagine que um cliente reclamou que recebeu uma panela de pressão faltando o cabo. Lamentável, mas é tarde demais! O problema já aconteceu, sendo assim, a ação que devemos tomar é corretiva, e não preventiva.
Mas se uma inspeção antes do embarque foi realizada e foi identificado que algo estava faltando? Neste caso temos que abrir uma ação preventiva e o cliente passa a receber um produto dentro das conformidades – isso é o mínimo que ele espera, qualidade em seus produtos ou serviços. Quanto mais ações preventivas são abertas, menores as possibilidades de ocorrerem ações corretivas, que muitas vezes geram custo, processo e uma tratativa diferenciada para amenizar a insatisfação do cliente.
Hoje, a ação preventiva na ISO 9001:2008 é um registro obrigatório e devemos:
  • Criar possibilidades de identificá-las;
  • Identificada, realizar tratativas para eliminar novas ocorrências;
  • Documentar através de registros (evidências) e arquivar (desde que certo que o problema foi sanado e não irá ocorrer novamente).
Na nova edição, as ações preventivas irão sumir, mas o agir preventivamente não. Elas darão lugar a gestão de riscos…
Satisfazer o cliente, prevenindo defeitos e possíveis problemas é a missão da qualidade e com a gestão de riscos a prevenção continuará existindo, para que o processo seja questionado quanto a possibilidade do pior acontecer e abrir leques de opções quanto ao que fazer para evitar.
Esta mudança não será fácil, especialmente para empresas automotivas, que possuem ISO/TS 16949, pois a TS possui forte atuação na prevenção, mas com certeza será para melhorar as organizações estrategicamente. Claro que ainda teremos que esperar para ver como serão as novas diretrizes, sendo que os principais objetivos da atualização é o de estimular o uso dos recursos da tecnologia da informação, se enquadrar nas mudanças dos ambientes de negócios e refletir práticas empresariais modernas.

Vamos esquentar bastante a cabeça no início e por isso devemos ficar atentos a essa nova maneira de lidar com essa importante nova rotina das empresas em geral, que contribui decisivamente no funcionamento correto e ideal, nos PROCESSOS E EQUIPAMENTOS...

Fonte:
http://www.blogdaqualidade.com.br/iso-90012015-saida-da-acao-preventiva/